quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Reflexões...
Reflexões sobre o meu Karate - Muitos anos desde que iniciei e quatro anos depois já ministrava aulas, copiadas das aulas que tinha com meu professor Hinata...
Encontrei-me como instrutor, mesmo já tendo passado por todas as áreas de atuação do Karate. Fui um atleta de kata bem entusiasmado, treinava muito, mas ensinar levou-me a concentrar o todo nessa atividade, toda a minha energia KI. Ver alunos despertando o gosto pelo treinamento, ver atletas crescendo no esporte, ver alguns "amadurecendo" junto comigo, acompanhando a evolução do estilo, da academia e do próprio professor tudo isso faz a gente refletir e talvez (no meu caso) sentir o verdadeiro sentido do Karate-do. Um dojo é como um lar, uma família, onde as pessoas se gostam, cuidam das coisas da casa, querem progredir, adquirir, onde as semelhanças são muitas, desde o ensinamento da relação pais-filhos até quando um dos membros vai embora. Aí é o mais difícil, mas é preciso entender. No Karate, não é diferente, alunos vão e voltam, alguns progridem e deixam de ser alunos, passam a ensinar também, criando as suas próprias famílias. E isso, de certa forma, gera uma certa tristeza, um enfraquecimento na "casa", uma ausência sentida mas compreendida. O filho sai de casa mas vai viver a sua vida, sem se esquecer da sua família. No Karate, tive centenas de alunos e muitos se tornaram amigos, colegas de trabalho e até mestres, mas nunca deixamos nossa ligação esfriar demais, pois nessa arte marcial a hierarquia é fundamental, mesmo os mestres precisam de mestres, assim como amigos precisam de amigos, por isso estamos sempre em contato. A família não pode se afastar demais, as raízes foram fortes ( acredito que fui sempre exemplo de "karateca"), acho que plantei bem e os frutos aconteceram. Os alunos são o orgulho do mestre. Acredito que hoje, no 6o. grau, continuo ensinando pelo entusiasmo com o mesmo "pique" que na época de atleta-professor. Acredito que o Karate no seu início acontece de fora para dentro e o verdadeiro aprendizado, a verdadeira realização, acontece de dentro para fora. Eu sou assim, meu Karate vem de dentro, do espírito, do sangue nas veias, da vontade, no suor, me vejo como um artista a pintar um quadro, todas as ferramentas de nada valem se não houver inspiração. E isso eu sempre tentei e tento com determinação passar a quem se aproximar do meu Karate-do Goju-ryu.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
ACM & Goju-ryu Karate-do
ACM & Goju - uma aliança de trabalho na construção do Karate gaúcho.
Sou "acemista" desde criança, onde aprendi a jogar vários esportes, onde fui atleta de Judô e um dia passei a ensinar o Karate. Minha segunda casa. Uma entidade internacional, criadora do Basquete, do Vôlei, do Futebol de Salão, entre outras contribuições não só esportivas mas sociais. Cofundadora da FGK, 1988. Com o tempo o Goju e a ACM fundiram-se numa coisa só aos olhos de muita gente.Uma entidade que abriu as portas para o Karate e aprendeu a conhecer e reconhecer a nobre arte marcial, a casa que apostou em mim, hoje 33 anos trabalhando como intrutor. Uma vida...
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