terça-feira, 30 de abril de 2013

Matéria ESPECIAL sobre Richard Salmon

TANIGUCHI SENSEI MESTRE de Karate Goju MINHA INTRODUÇÃO   RICHARD SALMON "Hanshi" (por email e traduzido pela internet)   Minha introdução ao TANIGUCHI SENSEI remonta a 1962. Esta foi uma época na África do Sul, em parte por causa da política, quando não havia nenhum japonês no país e as artes marciais do Oriente eram quase desconhecidas, JUDO ser o único. Eu fui um dos primeiros a se interessar e começar a praticar as artes de volta no final de 1950 e, como tal, foi homenageado e reconhecido pelo SUL-AFRICANO KARATE MARCIAL & SCIENCES "Hall of Fame", em 2001, como um "pai fundador As artes marciais "neste país. Eu comecei minha carreira ARTE MARCIAL praticando JUDO, e como não havia instrutores altamente qualificados e eu queria saber mais, comecei a visitar o porto ou cais para visitar cada tipo de navio que visitou o nosso porto de Durban vindo do Japão, Okinawa, Coréia ou China, [traineiras de pesca, navios de carga e de passageiros], para ver se havia alguém a bordo que praticou nenhuma das artes marciais. Naquela época, eu nunca me importei que a arte era, contanto que havia algo novo que pudesse me ensinar. Com o tempo eu me encontrei com mais e mais desses marinheiros que praticavam alguma forma de Karate, que era novo para mim e para o nosso país, e por isso o meu interesse foi mais nesse sentido. Eu tenho que dizer que foi muito confuso no início, como todos aqueles que eu conheci praticado diferentes sistemas [Goju, Shotokan, Ishin-Ryu, Kyukoshinkai, Tak Wando e outros], então uma semana eu seria ensinado um movimento ou posição em um determinado forma e no próximo, o mesmo movimento ou postura diferente porque o meu novo amigo Artes Marciais era de um sistema diferente ou até mesmo país. Devo mencionar aqui que eu realmente aprendi "kata Sanchin" pela primeira vez na traseira convés de um barco de pesca de Okinawa eu tinha visitado, que teve dois de Okinawa Goju-RYU yudansha. Devo dizer um lugar mais incomum para aprender Kata tal e importante. Logo, porém, aprendi a adaptar-se e, de fato, desta forma bastante estranha ganhou muita experiência nos pensamentos e idéias de muitos sistemas diferentes, por isso, o tempo que eu conheci TANIGUCHI sensei, eu vinha praticando uma mistura de muitos formas de Karate por alguns anos.  Um dia eu fui até as docas para visitar um navio de passageiros que por acaso estava carregando um grande grupo de imigrantes japoneses que se deslocam para o Brasil, e foi a permanecer em Durban por uma semana ou mais e, que sorte, pois havia um " Real KARATE SENSEI "on board, alguém que realmente tinha dojos no Japão e que ocupou o posto de 5 º DAN - seu nome era AKIRA TANIGUCHI. Eu imediatamente convidou-o para minha casa para conhecer minha esposa, Dot, e para partilhar uma refeição com a gente, ea partir daí começou a minha formação com ele. Nós trabalhamos juntos na minha BUDOKAN SA DOJO por muitas horas todos os dias durante até eu pensei que eu iria cair de exaustão, esta foi a minha primeira introdução ao treinamento duro e rigoroso que era esperado por um sensei JAPONÊS. Durante o tempo que passamos juntos, TANIGUCHI Sensei era capaz de tomar todos os anos de treinamento que eu tinha feito e formá-la em um único sistema ", Goju Ryu". Ao olhar para trás, eu tenho que dizer que de todo o treinamento que eu fiz ao longo dos muitos anos de ser envolvido nas artes marciais, treinamento em muitos dos maiores mestres da época, esta formação com TANIGUCHI Sensei era, sem dúvida, o mais valioso e construtiva, pois me deu a minha primeira experiência e as orientações necessárias para seguir o verdadeiro caminho. Ao final de sua visita, ele me premiado com um SHODAN, com o certificado registrado como "ÁFRICA No.1". Que honra ser reconhecido pelo meu SENSEI real primeiro e para ser capaz de usar essa "faixa preta honrosa" na minha nova ART. Eu era, naquele tempo, uma SHODAN no judô.   Mal sabia eu, então como agora, este GRANDE SENSEI "TANIGUCHI'S" viagem levaria, o que é uma inspiração que ele seria a milhares de KARATE-KA, e que altos ele chegaria eo reconhecimento que ele iria ganhar tanto em seu novo país de residência, Brasil, assim como no Japão, por sua contribuição à arte do Karate-Do e do desporto. Antes de me deixar na África do Sul, ele me convidou para visitar e treinar com ele no Brasil, um convite fiquei emocionado ao aceitar, embora no momento em que eu nunca tive uma idéia de como eu seria capaz de chegar lá.  1964 BRASIL: Por esta altura TANIGUCHI SENSEI montou Dojos em São Paulo e Curitiba [pode ter havido outros que eu não tinha conhecimento de?] E foi ganhando reconhecimento por sua Instrução em GOJU RYU. Agora eu comecei a trabalhar como eu poderia visitar e treinar com ele no Brasil. Primeiro foi o custo da viagem - "Onde estava este jovem, recém-casado Karate-ka vai conseguir esse dinheiro?" Eu tinha que encontrar a maneira mais barata de obter todo o caminho para o Brasil, e isso eu encontrei foi para ingressar em outro dos navios de imigrantes que passam pela África do Sul, transportando imigrantes japoneses à procura de uma nova vida no Brasil. Então é isso que eu fiz, comprei um bilhete de 3 ª classe, mas antes de eu sair eu pedi meu bom amigo Desmond Botes para se juntar a mim, o que ele fez. Então, um dia ensolarado, que se juntou aos imigrantes japoneses a bordo do navio "Tjijlenka" e que a viagem ia ser. Eu deveria ter saber quando nos disseram que tínhamos de assinar um documento antes de serem autorizados a bordo do navio que "não iria reclamar sobre as condições de vida ou a comida!" Bem, para dizer o mínimo, alojamento e comida eram terríveis, vivendo como gado em condições de superlotação, e eu certamente me senti muito triste para as famílias japonesas, especialmente as crianças, que tiveram de suportar esta viagem por muito mais tempo do que as três semanas que faria. Tão ruim quanto a comida e alojamento era, todos nós sobrevivemos apesar de perder um monte de peso corporal. A única coisa boa para nós foi que havia um SHOTOKAN Sandan viajando no navio com a gente, com o nome de TANAKA SAN, que eu também acredito, eventualmente, anos mais tarde, tornou-se um sensei muito importante para SHOTOKAN no Brasil. Nós treinamos com ele por horas no "After-plataforma" [o único espaço exterior aberto para passageiros da Classe 3] todos os dias, o que foi uma bênção para como ele era um muito difícil Karate-ka, tem nos preparado para o treinamento duro que teria sob TANIGUCHI SENSEI quando chegamos.  Chegamos no Rio de Janeiro e imediatamente voou para São Paulo a serem cumpridas pelo Sensei e alguns de seus Senior Karate-ka. Esse foi o começo de alguns meses de treinamento intenso e muito benéfico. Infelizmente nesta idade mais avançada, agora eu acho que eu simplesmente não consigo lembrar os nomes dos outros Instrutor Senior nós treinamos com quem era tão favoráveis ​​a nós. Também pode realmente imaginar o Instrutor Chefe Assistente em minha mente, mas só não consigo lembrar o nome dele, ou, na verdade, um monte de outros detalhes mais íntimos sobre a viagem.  Sensei e seus instrutores deu um monte de tempo para compartilhar seu conhecimento com a gente, passar muitas horas por dia no treinamento, e eu bem me lembro como apto e forte eu me tornei e como a minha técnica e conhecimento da nossa Arte aumentou. Nós treinamos pela primeira vez no DOJO Sensei em São Paulo, e depois de um par de semanas, voou para Curitiba, onde treinou em seu Dojo lá com diferentes instrutores, e também fez dois GASHKU exterior durante alguns dias, o que eu lembro de ter sido foi muito difícil de fato. Uma coisa que fica na minha mente era a nossa viagem de regresso a partir de Curitiba para São Paulo, para nós viajamos de ônibus durante a noite, e eu acredito que foi uma das mais assustadoras viagens rodoviárias que já fiz com o "velho ônibus" ir em velocidade máxima para baixo as estreitas estradas de montanha, mas Sensei era muito feliz e não está preocupado em tudo. Na verdade, ele parecia dormir a maior parte do caminho e riu quando viu o quão nervosa estávamos.  No meio do nosso programa de formação que viajou para o Santos por alguns dias de descanso e diversão, onde, por acaso, na época, havia Judo Championships em movimento que compareceram. Por insistência Sensei "Entrei e ganhou uma medalha de prata na minha divisão de peso, que ele estava muito feliz com, e ele continuou dando tapinhas nas costas para mostrar o quanto estava feliz. Eram grandes dias e tivemos um maravilhoso relaxar andando na praia e explorar Santos, desfrutando da companhia um do outro e construir uma grande amizade com esse homem excepcional e artista marcial. Em seguida, ele estava de volta a São Paulo para continuar treinando por mais algumas semanas. Ao término do meu tempo com TANIGUCHI SENSEI Fiquei extremamente honrado em tê-lo me conceder um NIDAN, e foi então tempo para voltar ao Rio para participar de um navio para o retorno terceira jornada Classe de volta à África do Sul.  O tempo que eu era capaz de passar com TANIGUCHI Sensei era um dos pontos altos da minha ARTES MARCIAIS carreira. Ele era um grande Sensei e TODO O ARTISTA MARCIAL EM CIRCULAÇÃO dos quais me orgulho de ter tido como sensei, e ainda mais orgulhoso de ter sido capaz de chamar um amigo.   RICHARD SALMON "o Doshu" BUDO Karate-Do SA / INTERNATIONAL

6 comentários:

  1. "Matéria maravilhosa, obrigado por dividir conosco esta preciosidade, sou um pesquisador assíduo em artes ,marciais, peço a gentileza de quando tiver mais históricos me envie por favor..." (Sérgio Nascimento/ Vice-presidente da UBKG e instrutor chefe da Tenryu-kan)"

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  2. Nossa, grandes dias. Fiquei imaginando os treinamentos exaustivos. Bem como os tormentos das viagens de navio à época. Podemos tirar muitas lições dessa história. Obrigado Sensei Arthur!

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  3. Bonita história. Nos mostra mais um pouco de como esta linda arte marcial que é o Karate veio para o Brasil. Gostei tanto que procurei mais sobre o assunto e encontrei bastante coisa no site do Budo Ryu Internacional: http://www.budoryu-international.com/group/index.php?option=com_content&view=article&id=54&Itemid=122

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  4. Realmente emocionante. Muito bom ter histórias para contar.
    Um grande abraço
    ( Francisco Roesler ( shodan - instrutor de Karate em Viamão/RS)

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  5. Sensacional a história. Realmente mostra a determinação de enfrentar todas as dificuldades para aprender o karatê. Esse tipo de história nós dá a motivação para treinar mais e melgorar.

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