sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Goju

A história do Goju-Ryu funde-se com a arte do Naha-te, do qual mestre Kanryo Higaonna (1853-1915) é o seu principal representante. Ele passou diversos anos da sua vida na China a estudar vários sistemas de Artes Marciais, com especial influência das artes de Fukien . Dos seus principais alunos destaca-se mestre Chojun Miyagi ( 1888- 1953 ) fundador do estilo que hoje conhecemos por GOJU-RYU, que também aprimorou-se na China, como seu mestre. Em 1935 Chojun Miyagi regressando do Japão a Okinawa, decide nomear a sua escola de Goju-Ryu ( escola duro e flexível / suave ), tomando como base a terceira linha ( o modo de inspirar e expirar é rígido e flexível ) dos oito preceitos existentes no poema chinês kempo hakku / Bubishi . Em 1936 retornou para a China, para aprofundar mais o seu conhecimento, e em 1937 o Ministério da Educação Japonês concedeu-lhe a “ Medalha de Excelência em Artes Marciais” Pelo que se sabe o Goju-ryu foi introduzido no Brasil no início dos anos 50 pelo mestre de Okinawa Seiichi Akamine. No Rio Grande do Sul foi introduzido pelo mestre Akira Taniguchi no início dos anos 70. O estilo, como o próprio nome diz, é marcado pela busca do equilíbrio entre os opostos, das energias antagônicas e complementares. Ele ensina como agir, seja com energia ou brandura, rapidez ou suavidade. Ao se praticar o estilo, pretende-se aprender a ser como a água, fluída e sem forma, por isso pode assumir todas as formas: calma e suave ou revolta, mas ambas com o poder de passar por quaisquer obstáculos, mesmo os de aparência mais resistentes. Pode-se dizer que Goju-ryu tem influência chinesa, como do estilo Garça Branca. Caracteriza-se basicamente por movimentos circulares; estilo muito eficiente para combate em curta distância, utilizando-se também de exercícios de respiração bem próprios.

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